Eliminarám-se tôdolos h mudos, como já fez a língua italiã. Passará-se a escrever omem, otel, oje, ospital, umidade, umedém, aver… Esta situaçom é máis favorável pro uso dos apóstrofos, já que simplesmente averá a opçom d ́usá-los cando for sucedidos por vogal.
Obviamente, os agás (h) nom mudos seriam mantidos. Á algũus casos nos que o h é mudo nũas variantes da nossa língua e pronunciado noutras. Nesse caso, admitirá-se a dupla grafia.
Exemplos: háquer, hóquei/óquei, hámster, jihadista, handebol/andebol, Sáhara/Saara/Sáara/Sara, bahamense/baamense…
Só existe um probrema: o verbo aver. A terceira pessoa do singular do presente do indicativo (há) passará a ser “á”. Isto poderia levar a ũa confusom coa variante galega de “asa” (á). Ũa possível soluçom é usar o acento circunflexo neste caso, já que na Galiza tôdolos “a” se pronunciam igual (ou praticamente) e no resto da galaicofonia utilizam “asa”. Portanto, os acentos diacríticos no “a” seriam:
a |
Preposiçom, artigo e nome da primeira letra do alfabeto |
á |
Terceira pessoa do singular do presente de indicativo do verbo aver |
à |
Contraçom a+a |
â |
Asa |
Destas formas, todas têm plurais (as, às e âs); salvo “á”, que é invariável.
Cómpre dizer que a eliminaçom de tôdolos h nom é um invento moderno, já que em várias cantigas da Idade Média se podem atopar formas como “aver” ou “ome”.